A decisão afeta diretamente empresas europeias e reflete um aprofundamento da política protecionista de Washington.
A nova política tarifária dos Estados Unidos, liderada por Donald Trump, expandiu-se para incluir uma variedade de produtos de madeira e mobiliário, gerando preocupação nos mercados europeus.
Segundo os artigos, o governo americano justificou as medidas com base na premissa de que a importação destes bens “ameaça prejudicar a segurança nacional dos EUA”.
Esta justificação tem sido um pilar da estratégia comercial da administração para proteger a indústria doméstica.
Entre as medidas especificadas, destaca-se a aplicação de uma “taxa de imposto ad valorem de 10%” sobre as importações de madeira macia e madeira serrada. O impacto desta taxa já se reflete no desempenho de empresas portuguesas do setor de pasta e papel, como a Altri e a Navigator, que sentiram um “fraco ambiente no setor” após o anúncio. A abrangência das tarifas não se limita à matéria-prima, estendendo-se a produtos acabados como “armários de cozinha e artigos de casa de banho”. Esta abordagem mais ampla indica uma tentativa de proteger toda a cadeia de valor da indústria de mobiliário e construção nos EUA. A medida insere-se num contexto mais vasto de ações protecionistas, que incluem também ameaças de taxas de 100% sobre filmes produzidos fora dos EUA, sinalizando uma postura comercial agressiva e de confronto que gera incerteza e volatilidade nos mercados globais, forçando as empresas exportadoras a reavaliar as suas estratégias para o mercado norte-americano.













