No entanto, o otimismo foi moderado por um alerta significativo para o futuro próximo.

A H&M “alertou que espera que os custos das tarifas dos EUA nas importações tenham um maior impacto no seu quarto trimestre fiscal, que termina no final de novembro”. Esta previsão sinaliza que a pressão sobre as margens de lucro irá intensificar-se, refletindo os custos acrescidos que a empresa terá de absorver ou repercutir nos consumidores.

Este desafio surge num momento em que a H&M procura expandir a sua presença em mercados emergentes como o Brasil e a Índia, uma estratégia que pode ajudar a mitigar o abrandamento do consumo nos seus mercados principais, a Europa e os EUA.

A situação da H&M ilustra a vulnerabilidade das grandes cadeias de retalho globais às políticas comerciais e a forma como as tarifas podem corroer a rentabilidade, mesmo quando as vendas e os lucros operacionais mostram resiliência.