A medida, com efeito retroativo, resulta de um acordo comercial alcançado em julho e representa um alívio significativo para os construtores europeus.

A redução tarifária, confirmada através de uma notificação oficial no Registo Federal dos EUA, será aplicada retroativamente a partir de 1 de agosto.

Isto significa que os fabricantes europeus que exportaram veículos para os EUA desde essa data irão recuperar milhões em taxas já pagas, proporcionando um alívio financeiro imediato. A indústria europeia "respirou de alívio" com a notícia, que põe fim a um período de incerteza. No entanto, os artigos sublinham que, apesar da descida, a nova taxa de 15% continua consideravelmente acima da tarifa base de 2,5% que vigorava antes da intensificação das tensões comerciais.

O acordo não é abrangente, pois as tarifas sobre o aço e o alumínio da UE permanecem em 50%, com negociações ainda a decorrer para encontrar soluções, como a implementação de contingentes pautais.

A notícia teve um impacto positivo nos mercados financeiros, com as ações de construtores como Volkswagen, Porsche e Mercedes-Benz a registarem ganhos, refletindo o otimismo do setor perante um sinal de maior estabilidade nas relações comerciais transatlânticas.

As isenções pautais para outros produtos, como aeronaves e produtos farmacêuticos, também foram implementadas, mas o foco principal permanece no setor automóvel, um pilar da economia exportadora europeia.