No entanto, os fabricantes chineses demonstram resiliência, adaptando as suas estratégias para manter a expansão no mercado europeu, nomeadamente através da instalação de fábricas no continente.
A UE estabeleceu tarifas de 35,3%, que se somam aos 10% já existentes, sobre os veículos elétricos produzidos na China.
Esta medida afeta não só as marcas chinesas, mas também construtores ocidentais como a Tesla, o Grupo Volkswagen e a BMW, que utilizam as suas fábricas chinesas para exportar para a Europa.
Em resposta, os fabricantes chineses estão a alterar a sua abordagem.
A BYD, por exemplo, está a construir uma nova fábrica na Europa para "mitigar o impacto das tarifas de importação". Outras marcas, como a Dongfeng, apesar de reconhecerem o obstáculo das tarifas, planeiam uma forte expansão no mercado europeu, não se limitando aos elétricos e apostando também em modelos a combustão e híbridos para atingir a meta de 80 mil unidades vendidas em 2026.
Esta estratégia demonstra que, embora as tarifas possam abrandar a importação direta, estão a acelerar a internacionalização da produção e a diversificação da oferta dos construtores chineses, que se mostram determinados a consolidar a sua presença na Europa.













