Tarifas e Tensões Geopolíticas Geram Incerteza mas Criam Oportunidades para a Europa
As tarifas económicas, particularmente as impostas pelos Estados Unidos, e as tensões geopolíticas associadas emergiram como uma das principais fontes de preocupação e disrupção para os líderes empresariais a nível global. Este ambiente de incerteza afeta as cadeias de abastecimento, as estratégias de investimento e até o comportamento dos consumidores, embora alguns analistas defendam que também cria oportunidades estratégicas para a Europa se reposicionar no comércio mundial. Diversos artigos destacam as "guerras e tarifas" como um fator de volatilidade que obriga as empresas a repensar a sua resiliência estratégica. A imprevisibilidade, como referiu um parceiro da EY, Eduardo Ferreira de Lemos, destrói "a capacidade de tomar decisões". No entanto, o mesmo especialista argumenta que o protecionismo norte-americano é "estrutural" e abre uma janela de oportunidade para a Europa, que beneficia de um "prémio face à China" em setores como o têxtil. A presidente do BCE, Christine Lagarde, partilha de um otimismo moderado, afirmando que a economia da zona euro se mostrou mais resiliente do que o esperado face às tarifas de Trump. Lagarde atribui esta resiliência ao facto de a UE não ter retaliado com "tarifas autodestrutivas" e ter conseguido um acordo que limitou as taxas a 15%, eliminando parte da incerteza que travava o investimento. A instabilidade comercial influencia também os consumidores, com um estudo a indicar que a potencial "volatilidade tarifária" leva a um aumento do interesse no mercado de revenda como alternativa mais segura para as compras de Natal. Em suma, as tarifas são vistas como um desafio complexo que, embora gere perturbações, também força uma reavaliação das dependências económicas e pode beneficiar blocos comerciais como a UE.



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