A medida, que eleva a taxa total para mais de 45% para alguns fabricantes, afeta tanto marcas chinesas como construtores europeus que produzem naquele país. Para combater a crescente concorrência dos fabricantes chineses, a UE estabeleceu tarifas de 35,3% que se somam aos 10% já existentes, uma decisão que visa nivelar as condições de mercado. Esta barreira comercial tem um impacto direto não só em marcas chinesas como a BYD, que tem vindo a ganhar quota de mercado na Europa, mas também em construtores ocidentais que utilizam a China como base de produção para exportação.
Entre os afetados estão a Tesla, com os seus modelos Model 3 e Model Y, o Grupo Volkswagen, com o CUPRA Tavascan, e a BMW, com os novos MINI Cooper e Aceman elétricos.
Apesar do aumento dos custos de importação, alguns fabricantes chineses parecem não se deixar intimidar.
A Dongfeng, por exemplo, anunciou um plano de expansão agressivo para a Europa, com o objetivo de atingir 80 mil unidades vendidas em 2026, apostando numa gama diversificada que inclui não só veículos 100% elétricos, mas também híbridos e a combustão.
Esta estratégia sugere que, embora as tarifas representem um obstáculo, a competitividade de preços e a capacidade produtiva da China podem continuar a ser fatores decisivos na sua penetração no mercado europeu.













