Esta perceção de risco obriga as organizações a investir numa maior preparação para lidar com o impacto de “surpresas políticas”.

A resiliência estratégica passa por garantir flexibilidade nas cadeias de abastecimento, “para que os materiais ou fornecedores possam ser trocados quando são aplicadas tarifas”.

A indústria automóvel, por exemplo, sente o impacto das tarifas norte-americanas e da crescente concorrência chinesa, enquanto o setor do luxo europeu vê as suas exportações e margens de rentabilidade ameaçadas.

Para os líderes empresariais, o desafio não é apenas a aversão ao risco, mas sim a dificuldade em lidar com a imprevisibilidade, onde “a qualquer momento pode acontecer tudo”.

Esta realidade força as empresas a adaptarem-se rapidamente e a procurarem soluções inovadoras para se manterem competitivas.