Esta nova barreira comercial, divulgada pela Casa Branca, integra uma ofensiva protecionista que abrange múltiplos setores.
O documento oficial detalha que a tarifa de 10% incidirá sobre “madeira macia e madeira serrada”, matérias-primas essenciais para a indústria da construção e outras atividades económicas.
A justificação apresentada pelo governo é que as importações destes produtos “ameaçam prejudicar a segurança nacional dos EUA”, um argumento recorrentemente utilizado pela administração Trump para legitimar medidas comerciais restritivas.
A data de implementação foi adiada de 1 para 14 de outubro, concedendo um curto prazo de adaptação aos importadores. A medida não surge isolada, sendo acompanhada por taxas sobre mobiliário e ameaças de tarifas de 100% sobre filmes produzidos no estrangeiro.
A imposição destas taxas reflete uma estratégia comercial agressiva que tem gerado volatilidade nos mercados e preocupação entre os parceiros comerciais dos Estados Unidos.
Analistas apontam que, embora o impacto imediato sobre os preços ao consumidor possa ser mitigado pela conjuntura económica, a longo prazo, estas tarifas tendem a aumentar os custos para as empresas e, consequentemente, para as famílias.













