A partir de 14 de outubro, os móveis fabricados no exterior estarão sujeitos a uma tarifa de 25%. Posteriormente, a partir de 1 de janeiro de 2026, a taxa aumentará para 30% no caso de móveis estofados e poderá atingir os 50% para “armários de cozinha, toucador e outros itens”. Esta escalada tarifária visa proteger a indústria nacional e é justificada, à semelhança de outras medidas recentes, com base em riscos para a segurança nacional. A medida foi anunciada em conjunto com uma tarifa de 10% sobre madeira, indicando uma abordagem coordenada para proteger toda a cadeia de valor da indústria de mobiliário e construção.
A imposição destas taxas, inicialmente prevista para 1 de outubro, foi adiada, mas a sua confirmação gerou preocupação entre os exportadores globais, que enfrentam agora um aumento significativo dos custos para aceder ao mercado norte-americano. A estratégia de aumento progressivo das tarifas cria um ambiente de incerteza a longo prazo para os fabricantes e poderá levar a uma reconfiguração das cadeias de abastecimento, com as empresas a procurarem alternativas para mitigar o impacto financeiro destas barreiras comerciais.













