A medida, ainda não implementada, surge no contexto de um alargamento das barreiras comerciais a múltiplos produtos.

A ameaça foi mencionada em conjunto com a imposição de novas taxas sobre madeira e mobiliário, sinalizando uma abordagem abrangente da Casa Branca na sua política protecionista.

Embora os detalhes sobre a aplicação desta tarifa ao setor cinematográfico sejam escassos, a simples sugestão representa uma escalada significativa na guerra comercial.

Até agora, as disputas tinham-se centrado maioritariamente em setores industriais, como o aço, o alumínio e o automóvel, ou em produtos de consumo. A inclusão da produção cinematográfica na lista de alvos potenciais indica uma disposição para utilizar as tarifas como ferramenta de pressão em praticamente qualquer área da economia.

Esta medida, se concretizada, poderia ter um impacto profundo na indústria global do entretenimento, afetando estúdios, produtoras e distribuidores que dependem do mercado norte-americano.

Poderia também levar a medidas de retaliação por parte de outros países, numa espiral protecionista que prejudicaria o intercâmbio cultural e a colaboração internacional no setor criativo.