A marca britânica enfrenta uma “procura mais fraca do que o esperado” na América do Norte e na região da Ásia-Pacífico, incluindo a China, e alertou para um fosso nas suas contas devido à pressão tarifária.

A empresa mencionou especificamente as incertezas criadas pelo “sistema de quotas tarifárias dos Estados Unidos”, que acrescenta um “grau adicional de complexidade” para os fabricantes do Reino Unido. De forma semelhante, o Grupo Renault está a estudar um plano de reestruturação que poderá levar à eliminação de 3.000 postos de trabalho, uma medida justificada, em parte, pelo “impacto de tarifas nos EUA”.

A pressão não se limita aos fabricantes europeus.

Os construtores chineses, como a BYD, estão a aumentar o investimento no estrangeiro para mitigar o efeito das tarifas de importação impostas pela UE, EUA e México. A nível global, apesar de um aumento de 3% nas vendas de veículos no primeiro semestre de 2025, os lucros operacionais do setor caíram 23%, uma quebra atribuída a fatores como a guerra de preços na China e as “incertezas comerciais resultantes das tarifas impostas pelos EUA”.