A Aston Martin espera agora que os volumes totais de vendas no comércio grossista diminuam "numa percentagem média-alta de um dígito" em comparação com o ano anterior, com o ajuste a ser mais pronunciado nas regiões da América do Norte e Ásia-Pacífico. A empresa sublinhou que a introdução de um mecanismo de quotas nos EUA acrescenta um "grau adicional de complexidade" e limita a sua capacidade de fazer previsões precisas. No seu comunicado, a marca automóvel expressou a necessidade de um "apoio mais proativo do governo do Reino Unido para proteger os interesses dos pequenos fabricantes", que geram milhares de empregos e contribuem para a economia britânica. A revisão em baixa do lucro esperado e a previsão de não gerar fluxo de caixa livre positivo no segundo semestre de 2025 refletem a pressão sobre as margens, impulsionada por volumes de venda mais fracos e pelo impacto direto das políticas comerciais. Este anúncio ilustra como as tensões comerciais estão a afetar diretamente a estratégia e os resultados financeiros de empresas europeias de alto perfil que dependem do mercado norte-americano.