A preocupação centra-se, em particular, na relação com os Estados Unidos, que são "a principal fonte de importações de polímeros na Europa, com 18,9% do mercado".
Qualquer alteração nas tarifas poderia agravar os "custos energéticos exorbitantes" e os "preços elevados das matérias-primas" que já penalizam o setor.
A situação contrasta fortemente com o "boom industrial" na Ásia, onde a China, sozinha, já produz quase o triplo de plásticos de toda a UE.
Benny Mermans, presidente da Plastics Europe, alertou que "enquanto a inovação e os investimentos aceleram em outros continentes, a Europa enfrenta uma diminuição do volume de negócios e uma desaceleração na produção". A diretora-geral da associação, Virginia Janssens, reforçou o apelo, afirmando que "os alarmes deveriam soar na Comissão Europeia e nas capitais da UE", defendendo que os líderes políticos devem decidir se a Europa quer desenvolver o seu próprio ecossistema circular de plásticos ou "descarbonizar-se através de uma maior desindustrialização".













