Em Wall Street, o impacto foi imediato e severo, com o mercado a registar a “pior sessão desde o ‘dia da libertação’ de Trump, em abril”.

Os principais índices fecharam com perdas pesadas: o Dow Jones recuou 1,90%, o S&P 500 caiu 2,71% e o tecnológico Nasdaq afundou 3,56%.

O pessimismo contagiou as praças europeias, que viveram a “pior sessão do último mês”.

O índice alemão DAX perdeu 1,40%, o francês CAC 40 cedeu 1,53% e o britânico FTSE 100 recuou 0,87%.

Analistas sublinham que a ameaça de um “aumento maciço” de tarifas arrastou consigo os setores mais expostos ao comércio internacional, como o tecnológico e o energético, refletindo a preocupação dos investidores com possíveis estrangulamentos nas cadeias de abastecimento e com a instabilidade económica global.