O seu vice-presidente executivo, Rafael Campos Pereira, argumentou que o aumento de 50% no preço das matérias-primas irá impedir a importação e colocar em perigo a indústria transformadora.

A federação europeia do setor, EuroMetal, acusou a Comissão de ter tomado a decisão “à revelia” da própria indústria. A Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (ACEA) também se manifestou, considerando que o plano “vai longe demais” e ameaça os fabricantes com um aumento de custos. Sigrid de Vries, diretora-geral da ACEA, defendeu a necessidade de “encontrar um melhor equilíbrio entre as necessidades dos produtores e utilizadores europeus de aço”, lembrando que as quotas para os tipos de aço usados na indústria automóvel têm sido “rapidamente esgotadas nos últimos sete anos”. O receio generalizado é que, ao encarecer uma matéria-prima essencial, a competitividade da indústria europeia, que é maioritariamente transformadora, seja brutalmente diminuída, contrariando o objetivo de reindustrialização do bloco.