No entanto, a decisão foi recebida com forte contestação por parte da indústria, que se queixa da falta de diálogo e alerta para consequências nefastas.
Rafael Campos Pereira, da AIMMAP, classificou-a como "uma medida terrível" que "vai completamente ao contrário do que é proposto pela União Europeia e compromete a reindustrialização".
A federação europeia do setor, EuroMetal, acusa a Comissão de ter tomado a decisão "à revelia" da própria indústria. O aumento dos custos da matéria-prima ameaça diminuir brutalmente as margens da indústria transformadora europeia, destruindo a sua capacidade concorrencial. Vários analistas consideram que a nova tarifa é, na verdade, um alinhamento com as ordens de Washington para conter a influência da China na Europa, uma visão que põe em causa o argumento da reindustrialização e sugere motivações geopolíticas por trás da decisão económica.














