No Reino Unido, a indústria siderúrgica alerta mesmo para uma crise "fatal" caso as isenções tarifárias não sejam garantidas.
A reação da indústria transformadora, que depende do aço como matéria-prima, foi de repúdio generalizado. Em Portugal, Rafael Campos Pereira, da AIMMAP, classificou a medida como "terrível", argumentando que esta vai contra os objetivos de reindustrialização do bloco.
A federação europeia do setor, EuroMetal, reforçou as críticas, acusando a Comissão de falta de diálogo.
A preocupação estende-se ao Reino Unido, cuja indústria siderúrgica se encontra numa posição particularmente vulnerável.
Com a União Europeia a representar 78% de todas as suas exportações de aço, as novas barreiras comerciais são vistas como uma ameaça existencial.
Gareth Stace, diretor-geral do grupo industrial UK Steel, alertou que a medida "pode ser fatal para muitas das nossas restantes siderúrgicas", ameaçando milhares de empregos.
O governo britânico já reagiu, pedindo um "esclarecimento urgente" à Comissão Europeia sobre o impacto da medida, demonstrando a gravidade com que a situação está a ser encarada.














