Enquanto algumas demonstram resiliência, outras são forçadas a reavaliar custos e estratégias de produção.
A diversidade de reações empresariais ilustra a complexidade do atual ambiente comercial.
A Levi Strauss, por exemplo, reviu em alta as suas previsões anuais de vendas e lucros, contando com uma forte procura por ganga "apesar das tarifas mais elevadas", demonstrando que marcas fortes podem, por vezes, mitigar o impacto das barreiras comerciais. Em contraste, o grupo Renault viu os seus resultados financeiros afetados negativamente, em parte, pelo "impacto das tarifas nos EUA", levando a empresa a estudar cortes de custos. No setor das bebidas, a Constellation Brands, dona de marcas como a Corona, enfrenta pressão nas margens de lucro devido ao aumento das tarifas sobre latas de alumínio para 50%.
A companhia aérea Delta Airlines também mencionou os "anúncios tarifários" no início do ano como um fator que teve um "impacto negativo na confiança geral dos consumidores".
Estes exemplos mostram que, embora o impacto varie, as tarifas são uma variável crítica na gestão estratégica, forçando as empresas a adaptar cadeias de abastecimento, políticas de preços e projeções financeiras.














