A volatilidade foi acentuada pela posterior moderação do tom da administração americana, que sinalizou abertura para um acordo.
A ameaça, divulgada através da rede social TruthSocial, surgiu como uma retaliação às restrições impostas por Pequim à exportação de terras raras, elementos cruciais para a indústria tecnológica norte-americana. O anúncio de uma potencial "sobretaxa de 100% a importações da China, a partir de novembro" provocou uma reação imediata e negativa nos mercados.
As principais praças europeias e norte-americanas registaram perdas acentuadas, com o Nasdaq a viver a sua pior sessão desde abril.
A turbulência estendeu-se ao mercado de criptomoedas, que sofreu liquidações em massa, e impulsionou a procura por ativos de refúgio, como o ouro, cujo preço atingiu novos máximos históricos. Um analista da Panmure Liberum, citado pela Bloomberg, referiu que "o comportamento errático de Trump continuará a assustar os investidores de vez em quando". Posteriormente, a administração Trump moderou o discurso, afirmando que o país "quer ajudar a China, não prejudicá-la", o que trouxe algum alívio aos mercados, embora a incerteza sobre uma escalada da guerra comercial permaneça como um fator de risco significativo para a economia global.














