Esta disparidade sugere que as empresas exportadoras não estão a repercutir totalmente o aumento dos direitos aduaneiros nos preços finais, optando por sacrificar parte das suas margens de lucro para manter a competitividade.

A análise indica ainda uma "contração relativa" dos volumes de vendas, agravada pela depreciação do dólar, que aumentou o preço para os importadores americanos.

O impacto é particularmente acentuado nas empresas de menor dimensão, que viram o crescimento do valor exportado diminuir em nove pontos percentuais.

Embora o Banco de Portugal considere a avaliação preliminar, os dados apontam para um ajustamento significativo por parte do tecido empresarial português face ao novo paradigma protecionista norte-americano.