A administração Trump anunciou ainda novas taxas sobre veículos pesados, sinalizando a continuação de uma estratégia que afeta múltiplas cadeias de abastecimento.
No setor automóvel, o Grupo Volkswagen identificou as tarifas como um "fator de complexidade" que afetou as suas vendas nos Estados Unidos. A Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (ACEA) também manifestou preocupação com as propostas de restrições às importações de aço, que poderiam inflacionar os preços dos veículos. No setor das bebidas, a Constellation Brands, detentora de marcas como a Corona, enfrenta desafios devido ao aumento das tarifas sobre latas de alumínio para 50%, o que pressiona as margens de lucro num contexto de procura já enfraquecida. Adicionalmente, o Presidente Donald Trump anunciou, através da plataforma Truth Social, que os veículos pesados importados para os Estados Unidos estariam sujeitos a uma tarifa de 25% a partir de 1 de novembro. Estas medidas setoriais demonstram o alcance alargado da política comercial americana, que vai além da disputa com a China e impacta diretamente a competitividade e a rentabilidade de empresas europeias em múltiplos mercados.














