A reação dos mercados foi imediata e severa, com Wall Street a registar a pior sessão desde abril, destacando-se a queda de 3,56% do índice tecnológico Nasdaq.

A turbulência alastrou-se ao mercado de criptomoedas, que sofreu liquidações em massa, e impulsionou a procura por ativos de refúgio, com o ouro a atingir um novo máximo histórico acima dos 4.115 dólares por onça. A China respondeu, anunciando que imporia uma "tarifa portuária aos navios dos Estados Unidos" e implementando controlos à exportação de tecnologias relacionadas com terras raras, um setor onde detém uma posição dominante. Contudo, o tom de Trump moderou-se posteriormente, afirmando que os EUA desejavam "ajudar a China, não prejudicar", o que permitiu uma recuperação parcial dos mercados, que interpretaram a oscilação como uma tática negocial. Como destacou Adam Sarhan, da 50 Park Investments, "Trump utiliza as taxas alfandegárias ou a possibilidade de as impor como meio de negociar os acordos.

Os investidores reagem, depois adaptam-se".