As praças europeias viveram a sua "pior sessão do último mês", com o setor tecnológico a tombar 3,1%, enquanto em Wall Street, o Nasdaq registou uma queda de 3,56%. A turbulência alastrou-se a outros mercados, com o setor do luxo a ser penalizado e até as criptomoedas a sofrerem liquidações em massa.
A instabilidade foi agravada pelo 'shutdown' do governo norte-americano, que, segundo o secretário do Tesouro, Scott Bessent, já começava a ter "um efeito real na economia".
No entanto, a volatilidade dos mercados ficou novamente evidente quando, dias depois, Trump adotou um tom mais conciliador, afirmando que os EUA queriam "ajudar a China, não prejudicar".
Esta mudança de discurso foi suficiente para que os mercados recuperassem parte das perdas, com Wall Street a fechar em alta, ilustrando a extrema dependência dos investidores da retórica do presidente norte-americano. Analistas, como os do Bankinter, notaram que, apesar do alívio, a ameaça das tarifas "não vai desaparecer e o comportamento errático de Trump continuará a assustar os investidores de vez em quando".













