A medida é uma resposta estratégica para mitigar o impacto financeiro das tarifas impostas pela administração Trump sobre veículos importados, que têm penalizado a rentabilidade da empresa.
O plano de investimento, o maior da história da empresa nos EUA, prevê a criação de mais de 5.000 empregos e o lançamento de cinco novos veículos em fábricas localizadas nos estados de Illinois, Ohio, Michigan e Indiana. Esta estratégia de reforço da produção local visa contornar as "tarifas de Donald Trump aos carros importados da União Europeia", que, segundo um dos artigos, atingiram os 25% antes de serem reduzidas para 15% após um acordo com a UE. O impacto destas taxas foi significativo, com a agência Moody's a rever a perspetiva da Stellantis para "negativa", citando o "fraco desempenho operacional" e o "impacto das tarifas de importação dos EUA" como fatores de pressão sobre a rentabilidade.
Antonio Filosa, CEO da Stellantis, justificou a decisão como uma prioridade estratégica, afirmando: "Acelerar o crescimento nos EUA tem sido uma prioridade desde o meu primeiro dia.
O sucesso na América não é bom apenas para a Stellantis nos EUA, torna-nos mais fortes em todas as partes".
Ao transferir parte da produção para solo americano, a empresa não só evita os custos aduaneiros, como também alinha os seus interesses com os objetivos da administração norte-americana de fortalecer a indústria nacional.
O investimento abrange custos de investigação, desenvolvimento e a reequipagem de várias instalações para produzir novos modelos, incluindo um SUV de grande porte e a próxima geração do Dodge Durango.













