Uma das razões apontadas é que os EUA representam apenas 13% das importações globais, e a maioria dos países não seguiu a sua liderança no aumento de barreiras comerciais.

O relatório destaca que a China, por exemplo, conseguiu compensar a queda nas exportações para os EUA com um "aumento nas trocas comerciais com a ASEAN, África e União Europeia". John Pearson, CEO da DHL Express, afirmou que, apesar dos obstáculos, o relatório destaca a "força duradoura do comércio global", sublinhando que "as barreiras comerciais não servem os melhores interesses do mundo".

O estudo também desmistifica a ideia de uma regionalização do comércio, indicando que a distância média percorrida pelos bens atingiu um novo recorde de cerca de 5.000 km, e a quota de comércio entre as principais regiões mundiais caiu para um mínimo histórico.

Para o professor Steven A. Altman, autor principal do relatório, "as empresas não estão a retirar-se dos mercados internacionais", mas sim a gerir os riscos num mundo que permanece conectado.