Este sucesso ocorre num cenário de contínuas tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China, que representam um risco potencial para as suas operações. A gigante taiwanesa, fornecedora de referência para empresas como a Apple e a Nvidia, registou um lucro líquido recorde de cerca de 12,8 mil milhões de euros entre julho e setembro, superando as previsões dos analistas. O crescimento robusto é atribuído à "procura insaciável por aplicações de Inteligência Artificial".

No entanto, a empresa opera sob a sombra das disputas comerciais sino-americanas.

Face a estas tensões, a TSMC tem adotado uma "estratégia de diversificação de risco", investindo na construção de novas fábricas nos EUA, no estado do Arizona, e no Japão.

Analistas da Morningstar mostraram-se confiantes na posição da empresa, afirmando numa nota recente: "Dada a posição dominante da empresa, duvidamos que venha a ser prejudicada mesmo que enfrente tarifas sobre exportações para os EUA.

Esperamos que a procura por soluções de inteligência artificial continue resiliente". Esta perspetiva sugere que, embora o risco tarifário exista, a importância estratégica da TSMC na cadeia de abastecimento global de semicondutores, especialmente para o setor de IA, confere-lhe uma forte capacidade de resistir a choques comerciais, consolidando a sua posição dominante no mercado.