Antonio Filosa, CEO da Stellantis e responsável pelas operações na América do Norte, afirmou que "este investimento nos EUA – o maior da história da empresa – irá impulsionar o nosso crescimento, reforçará a nossa presença fabril e trará mais empregos americanos".

A decisão surge num contexto em que o setor automóvel foi um dos primeiros visados pelas políticas protecionistas de Donald Trump, com uma taxa inicial de 25% sobre carros não fabricados nos EUA, posteriormente reduzida para 15% no acordo com a UE. A agência de rating Moody's já tinha revisto em baixa a perspetiva da Stellantis de "estável" para "negativa", citando o "fraco desempenho operacional" e o "impacto das tarifas de importação dos EUA" como fatores de pressão sobre a rentabilidade.