O DHL Global Connectedness Tracker conclui que, apesar das barreiras comerciais e da incerteza política, a globalização permanece forte.

As previsões indicam um crescimento médio anual de 2,5% para o comércio mundial até 2029, em linha com a década anterior.

Segundo o relatório, o impacto contido deve-se em parte ao facto de os EUA representarem apenas 13% das importações globais e a maioria dos países não ter seguido Washington no aumento de tarifas.

John Pearson, CEO da DHL Express, afirmou que, "apesar de todos os obstáculos, o relatório destaca a força duradoura do comércio global".

Uma das conclusões mais surpreendentes é que o comércio não se está a tornar mais regional.

Pelo contrário, a distância média percorrida pelos bens atingiu um novo recorde de cerca de 5.000 km, e a quota de comércio entre as principais regiões mundiais caiu para um mínimo histórico de 51%. Para Steven A. Altman, autor do relatório, "as empresas não estão a retirar-se dos mercados internacionais", mas sim a gerir os riscos num mundo que permanece conectado, sugerindo uma reconfiguração das cadeias de abastecimento em vez de um recuo para as fronteiras nacionais.