Estas taxas não se aplicam às importações abrangidas pelo Acordo EUA-México-Canadá.

A principal medida de alívio consiste na extensão de um reembolso especial, inicialmente programado para expirar em 2027, que a administração descreveu como uma ajuda de curto prazo "durante esta pequena transição", na expectativa de que os fabricantes deslocassem a produção para os EUA.

Após conversas com a indústria, o programa foi ajustado e alargado.

O reembolso corresponde a 3,75% do preço de venda de um veículo montado no país, um valor calculado aplicando a taxa de importação de 25% sobre peças que representam 15% do preço de venda. Este benefício foi também estendido aos fabricantes de camiões e motores.

A iniciativa surge num contexto de preços recorde para os consumidores, com o valor médio de um carro novo a atingir 50.080 dólares em setembro, segundo o Kelley Blue Book.

Altos responsáveis da administração, falando sob anonimato, afirmaram que o objetivo é tanto "expandir a produção doméstica como torná-la mais competitiva", evidenciando a complexa estratégia de usar tarifas para promover a indústria nacional enquanto se tenta mitigar os seus efeitos adversos nos custos de produção.