A turbulência começou quando Trump ameaçou com um “aumento massivo” de taxas alfandegárias sobre a China, o que gerou uma reação negativa imediata em Wall Street e nas praças europeias. O analista Joachim Klement, da Panmure Liberum, comentou que “o comportamento errático de Trump continuará a assustar os investidores de vez em quando”. A resposta de Pequim, que se declarou aberta a discussões mas pronta a lutar “até ao fim”, intensificou os receios de uma nova escalada na guerra comercial.
No entanto, o cenário mudou quando Trump adotou um tom mais conciliador, afirmando que os EUA desejavam “ajudar a China, não prejudicar”.
Esta mudança de postura foi suficiente para impulsionar uma recuperação nos mercados, com Wall Street a fechar em alta.
Adam Sarhan, da 50 Park Investments, descreveu o padrão: “Trump utiliza as taxas alfandegárias ou a possibilidade de as impor como meio de negociar os acordos.
Os investidores reagem, depois adaptam-se”. Apesar da recuperação, a incerteza persiste, com os investidores a manterem-se atentos a qualquer novo desenvolvimento nas tensões comerciais, que continuam a ser um dos principais fatores de risco para a estabilidade económica global.













