O presidente da multinacional, Philip Navratil, afirmou que “o Mundo evolui e a Nestlé tem de se adaptar mais rapidamente”, o que implica “tomar decisões difíceis, mas necessárias, para reduzir os funcionários”.

O plano de cortes abrange 12 mil postos em áreas administrativas e quatro mil em cadeias de produção e distribuição, visando uma poupança anual de cerca de 1,078 mil milhões de euros até 2027.

Embora a empresa não tenha especificado os países afetados, a subsidiária portuguesa admitiu que o país não ficará imune, afirmando que “a redução da força de trabalho aplica-se a mercados e funções a nível global” e que “terá um impacto diferente em cada mercado”.

Em Portugal, a Nestlé emprega cerca de 2.800 trabalhadores. A reestruturação ocorre num momento em que a empresa enfrenta não só o impacto das tarifas de Donald Trump, mas também uma diminuição da confiança do consumidor e alterações nos hábitos de consumo, que pressionam as suas margens de lucro e a obrigam a procurar maior eficiência operacional.