O relatório, desenvolvido em parceria com a NYU Stern School of Business, revela que as previsões de crescimento do comércio mundial para 2025-2029 se mantêm em 2,5% ao ano, um valor em linha com a média da década anterior. Esta estabilidade deve-se, em parte, ao facto de os EUA representarem apenas 13% das importações globais e a maioria dos países não ter seguido a sua política de aumento de tarifas.

A China, por exemplo, compensou a queda nas exportações para os EUA com um aumento das trocas comerciais com a ASEAN, África e a União Europeia.

O estudo contraria a ideia de uma regionalização do comércio, mostrando que a distância média percorrida pelos bens atingiu um novo recorde de cerca de 5.000 km.

John Pearson, CEO da DHL Express, afirmou que, apesar das barreiras, “nunca devemos subestimar a criatividade dos compradores e vendedores em todo o mundo”.

A região mais afetada pela revisão em baixa das previsões foi a América do Norte, enquanto a América do Sul e o Médio Oriente viram as suas perspetivas melhorarem.

No geral, o nível de globalização, medido por fluxos de comércio, capital, informação e pessoas, manteve-se estável em 25%, próximo do seu recorde histórico, confirmando que as empresas não estão a retirar-se dos mercados internacionais.