A medida desencadeou uma reavaliação das estratégias empresariais e negociações diplomáticas para mitigar os seus efeitos.
As novas barreiras comerciais, que elevaram as tarifas americanas aos níveis mais altos desde a década de 1930, afetaram diretamente as relações económicas entre os dois blocos.
Em vigor desde 1 de setembro de 2025, uma taxa de 15% foi aplicada a setores estratégicos europeus como automóveis, produtos farmacêuticos, semicondutores e madeira. A indústria automóvel, que inicialmente enfrentava uma taxa de 27,5%, viu a tarifa ser reduzida para 15% após um acordo comercial celebrado entre o presidente Donald Trump e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Globalmente, as empresas reportaram custos superiores a 35 mil milhões de dólares decorrentes destas medidas.
O impacto foi visível na balança comercial, com as trocas de bens entre a UE e os EUA a sofrerem uma contração homóloga de 14,3% em agosto, resultando numa queda de 57,7% no excedente comercial europeu. Esta deterioração expôs a vulnerabilidade de setores-chave e levou empresas a reavaliar as suas cadeias de abastecimento e estratégias de preços. Apesar do cenário adverso, um relatório da DHL, o "Global Connectedness Tracker", sugere que o comércio global demonstrou uma "resiliência notável", crescendo na primeira metade de 2025 ao ritmo mais rápido desde 2010, indicando que as empresas estão a encontrar formas de contornar as barreiras e a diversificar mercados.














