O plano de investimento, considerado o maior da empresa nos EUA em 100 anos, representa uma clara manobra para mitigar o impacto da taxa de 15% sobre os automóveis importados da Europa.
A estratégia passa por reforçar a produção doméstica, o que, segundo o presidente norte-americano Donald Trump, era um dos objetivos centrais da sua política tarifária.
O investimento abrangerá fábricas nos estados de Illinois, Ohio, Michigan e Indiana, prevendo a criação de mais de 5.000 postos de trabalho e o lançamento de cinco novos modelos. Antonio Filosa, diretor-executivo da Stellantis para a América do Norte, afirmou que a medida irá "impulsionar o crescimento, reforçar a presença fabril e criar mais empregos nos estados a que chamamos de casa". Para além de contornar as tarifas, o investimento permite à Stellantis beneficiar de um programa de alívio fiscal oferecido pela administração Trump aos fabricantes que expandem a produção no país. Esta iniciativa demonstra como as políticas comerciais protecionistas podem influenciar diretamente as decisões de investimento das multinacionais, incentivando a relocalização da produção para os mercados de consumo finais e alterando as cadeias de abastecimento globais.














