A retórica agressiva, intercalada com tentativas de negociação, mantém empresas e investidores em alerta máximo, influenciando diretamente o sentimento do mercado.
A escalada das tensões atingiu um novo patamar quando o presidente Donald Trump ameaçou aplicar tarifas suplementares de 100% sobre produtos chineses, uma medida que o próprio considerou posteriormente "não ser viável".
Em resposta, Pequim impôs controlos à exportação de terras raras e minerais críticos, materiais essenciais para as indústrias tecnológicas e de defesa.
Este confronto reacendeu os receios de uma guerra comercial total, com impacto direto no desempenho das bolsas mundiais.
Vários artigos destacam como a incerteza em torno desta disputa levou os investidores a procurar refúgio em ativos como o ouro, cujo preço atingiu novos máximos.
Apesar da retórica hostil, têm ocorrido esforços diplomáticos para apaziguar a situação.
O secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, manteve conversações com o vice-primeiro-ministro chinês, resultando em algum progresso nas relações.
No entanto, a imprevisibilidade das políticas comerciais continua a ser um fator de risco dominante, obrigando as empresas a reavaliar as suas cadeias de abastecimento e a preparar-se para um cenário de maior protecionismo.














