A sua empresa-mãe entrou na "lista negra" dos EUA em dezembro de 2024, o que proíbe empresas americanas de lhe exportarem tecnologia.

A intervenção holandesa, que ocorreu em setembro de 2025, levou ao afastamento do CEO da Wingtech do controlo da Nexperia. Em retaliação, o Ministério do Comércio chinês impôs restrições às exportações da Nexperia China, classificando a ação holandesa como um "ato de interferência excessiva motivado por preconceitos geopolíticos".

A Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (ACEA) alertou para uma "potencial interrupção significativa na produção de veículos europeus", afirmando que os fabricantes receberam uma notificação da Nexperia a indicar que não podia garantir a entrega de chips. Segundo a ACEA, "os stocks atuais de chips da Nexperia devem durar apenas algumas semanas", e a homologação de novos fornecedores é um processo que demora vários meses. A diretora-geral da associação, Sigrid de Vries, descreveu a situação como "alarmante" e apelou a "soluções rápidas e pragmáticas de todos os países envolvidos".