Embora os contratos existentes estejam a ser cumpridos, o presidente da Assimagra alerta que “o desafio será para os novos projetos”.

A principal preocupação é que “há o risco de o mercado procurar soluções alternativas, como compósitos e produtos cerâmicos mais baratos”, o que poderia desviar a procura dos produtos portugueses.

Apesar do aumento, o setor mantém alguma vantagem competitiva em relação a outros países, como a China, cujos produtos enfrentam uma taxa de 50%. Miguel Goulão refere que, apesar da nova taxa, “estamos todos em igualdade de circunstâncias na Europa”.

Os Estados Unidos não são o principal mercado de exportação em volume para a pedra portuguesa — essa posição pertence à França —, mas são um dos mercados que mais valoriza o produto, tornando qualquer barreira comercial particularmente prejudicial para a rentabilidade do setor.