A Nissan, cujos veículos elétricos representaram apenas 6,5% das suas vendas na Europa até agosto, encontrava-se numa posição vulnerável.
O incumprimento das metas implica o pagamento de uma multa de 95 euros por cada grama de CO2 acima do limite, por cada carro vendido. A parceria com a BYD surge como uma solução pragmática, uma vez que a empresa chinesa vende exclusivamente veículos elétricos e híbridos plug-in na Europa, gerando um excedente de créditos de carbono que pode comercializar. Um porta-voz da Nissan explicou à Automotive News Europe que, após o fim do acordo anterior com a Renault, a BYD foi escolhida "devido à sua disponibilidade de créditos e à sua competitividade global".
Esta aliança não é um caso isolado.
Outros construtores, como a Stellantis, Toyota e Ford, têm intenção de se juntar à Tesla, enquanto a Mercedes-Benz se agrupará com a Volvo.
Estas parcerias demonstram como as exigentes regulamentações ambientais da UE, que funcionam como uma barreira não tarifária, estão a forçar uma reconfiguração das alianças na indústria automóvel, levando a colaborações pragmáticas para evitar custos financeiros significativos.













