Consequentemente, várias empresas globais, que haviam projetado perdas de milhares de milhões, estão agora a rever em baixa as suas previsões de impacto financeiro. Embora o custo total das tarifas impostas por Donald Trump tenha sido estimado em mais de 35 mil milhões de dólares para as empresas globais, os desenvolvimentos diplomáticos recentes trouxeram algum otimismo. Acordos bilaterais com parceiros estratégicos como a UE e o Japão permitiram uma redução das taxas, levando empresas como a Remy Cointreau, Pernod Ricard e Sony a rever em baixa as suas previsões de perdas.
O setor automóvel, um dos mais afetados, também regista sinais de alívio.
A Volvo Cars, que anteriormente citara as tarifas como causa de prejuízos, destacou o recente acordo entre os EUA e a UE, que fixou as tarifas em 15%, como um fator que oferece “a necessária clareza e reduzindo os custos de importação dos veículos produzidos na UE”.
O CEO da Ford chegou mesmo a agradecer a Trump por desenvolvimentos favoráveis na política tarifária.
Esta moderação, no entanto, não é universal.
Empresas como a Nike e a H&M, com forte dependência de fornecedores asiáticos, continuam a alertar para a pressão sobre as margens, indicando que o alívio é setorial e geograficamente limitado.














