A medida, que surge na iminência de uma reunião entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping, gerou um otimismo renovado nos mercados financeiros globais. A tensão comercial entre Washington e Pequim atingiu um ponto crítico com a ameaça do Presidente Trump de aplicar tarifas de 100% sobre os produtos chineses a partir de 1 de novembro.
Esta medida seria uma retaliação às restrições impostas pela China à exportação de terras raras, metais essenciais para a indústria tecnológica.
No entanto, após dois dias de conversações em Kuala Lumpur, na Malásia, os negociadores de ambos os países anunciaram ter chegado a um "acordo preliminar".
Nos termos deste entendimento, a China considera adiar as restrições à exportação de terras raras e retomar as compras de produtos agrícolas norte-americanos, como a soja.
Em contrapartida, os EUA renunciariam à aplicação das novas taxas alfandegárias.
A notícia foi recebida com entusiasmo pelos mercados financeiros.
Wall Street registou novos máximos históricos, com os índices Dow Jones e Nasdaq a valorizarem, e as praças asiáticas, como Tóquio e Seul, também fecharam em alta.
O otimismo reflete a perceção dos investidores de que o pior cenário, uma escalada tarifária superior a 100%, foi evitado.
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou que os dois presidentes têm uma "estrutura muito bem-sucedida" para discutir, alimentando as expectativas para a reunião agendada para 30 de outubro na Coreia do Sul, onde se espera que o acordo seja finalizado.














