Tarifas dos EUA e abrandamento na China levam a quebra de 99% nos lucros da Porsche
A Porsche enfrenta uma "crise enorme", com os lucros operacionais a registarem uma queda drástica de 99% nos primeiros nove meses de 2025. As tarifas de importação impostas pelos Estados Unidos e a quebra de vendas na China são apontadas como fatores centrais para a crise, que já forçou a empresa a anunciar cortes, uma nova liderança e um realinhamento estratégico. Os resultados financeiros da marca alemã revelam uma situação alarmante: o lucro operacional caiu de 4,035 mil milhões de euros no mesmo período de 2024 para apenas 40 milhões de euros em 2025. O terceiro trimestre foi particularmente negativo, com um prejuízo operacional de 966 milhões de euros. Oliver Blume, que deixará o cargo de diretor-executivo da Porsche em janeiro, admitiu a gravidade da situação numa entrevista, afirmando: "Com a China, as tarifas dos EUA, a Rússia e a Ucrânia, faltam as receitas de dois terços dos seus mercados de vendas". O impacto financeiro das tarifas norte-americanas é estimado em cerca de 700 milhões de euros para este ano, um custo que, segundo o administrador financeiro Jochen Breckner, será direcionado para os consumidores através de um aumento dos preços. Para enfrentar a crise, a Porsche já anunciou um plano de reestruturação que inclui o despedimento de 1.900 trabalhadores, a redução de concessionários na China e a nomeação de Michael Leiters, vindo da McLaren, como novo CEO. A empresa espera que 2025 seja o "ponto mais baixo antes de uma recuperação significativa em 2026".



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