A empresa liderada por Elon Musk apontou a subida dos custos operacionais e as taxas alfandegárias como fatores que afetaram a sua rentabilidade num ambiente de crescente concorrência.
A fabricante de veículos elétricos enfrenta um paradoxo: vende mais, mas ganha menos. No terceiro trimestre, a empresa entregou um número recorde de 497.099 veículos e alcançou uma receita de 28,1 mil milhões de dólares, superando as expectativas. No entanto, o lucro líquido caiu para 1,37 mil milhões de dólares, uma quebra de 37% em termos homólogos.
A empresa justificou a descida com o aumento dos custos de reestruturação, investimentos em inteligência artificial e o impacto das "taxas alfandegárias".
A margem operacional, embora tenha melhorado ligeiramente para 5,8%, continua muito abaixo dos 10,8% registados no mesmo período do ano anterior.
Esta pressão sobre as margens reflete os desafios que a Tesla enfrenta, incluindo a concorrência crescente de marcas chinesas como a BYD, o fim de alguns incentivos fiscais nos EUA e as tarifas que afetam as cadeias de abastecimento. Para manter a liderança, a empresa reconhece que depende cada vez mais de outras fontes de receita, como software e serviços, para compensar a margem reduzida nos modelos de veículos mais acessíveis.














