No entanto, negociações na Malásia resultaram num acordo provisório.

Segundo o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, as tarifas retaliatórias estão agora "efetivamente fora de questão" após uma "reunião muito boa" com representantes chineses. O acordo prevê que a China considere adiar as suas restrições à exportação e retome a compra de produtos agrícolas norte-americanos, em troca da suspensão das novas tarifas dos EUA.

Este entendimento trouxe um alívio imediato aos mercados, que temiam o "pior cenário possível de tarifas superiores a 100%". O otimismo refletiu-se na valorização de ativos sensíveis às relações comerciais, como o preço do cobre, que atingiu novos máximos, e as ações da Tesla, que beneficiaram do alívio nas tensões, uma vez que a China representa mais de um quinto das suas vendas globais. A finalização do pacto depende agora do encontro entre Trump e Xi Jinping, agendado para o final de outubro na Coreia do Sul, que será decisivo para consolidar a trégua na guerra comercial.