A construtora alemã viu os seus resultados operacionais e lucros líquidos caírem mais de 50%, num contexto de mercado desafiador.
Os resultados financeiros da empresa revelam um impacto severo das tensões comerciais.
O lucro do grupo caiu 53% para 3.523 milhões de euros, enquanto o lucro operacional registou uma quebra de 57,8%, fixando-se em 5.408 milhões de euros. O responsável financeiro do grupo, Arno Antlitz, atribuiu diretamente parte significativa desta quebra às políticas protecionistas americanas, afirmando que a empresa teve "custos adicionais de 7.500 milhões de euros devido ao aumento das tarifas dos EUA e à mudança de estratégia do fabricante de carros desportivos Porsche". Antlitz acrescentou que, sem estes encargos, a rentabilidade operacional seria de 5,4%, um número que considera "respeitável no atual ambiente económico".
A situação evidencia a vulnerabilidade da indústria automóvel europeia, altamente dependente das exportações, às flutuações da política comercial global.
A queda nos lucros da Volkswagen, um dos maiores fabricantes mundiais, serve como um barómetro do custo económico da guerra comercial, afetando não só a empresa-mãe mas também as suas diversas marcas, como a Seat e a Cupra, que também viram os seus resultados operacionais reduzidos drasticamente.














