e a Schneider Electric, estão a implementar reestruturações significativas nas suas cadeias de abastecimento e modelos de aquisição para combater o impacto financeiro das tarifas. As estratégias incluem a procura de fornecedores alternativos, a otimização logística e o ajustamento de preços. Perante um cenário de tensões comerciais e custos alfandegários crescentes, as empresas estão a ser forçadas a repensar as suas operações globais.
A Mattel, fabricante de brinquedos, está a adaptar-se a um novo modelo em que os retalhistas, para contornar as tarifas, transferem a responsabilidade pela importação e armazenamento para a própria empresa, resultando num sistema "mais just-in-time, com encomendas mais pequenas e frequentes". Por sua vez, a McCormick & Co., gigante de condimentos, reviu o impacto das tarifas para 140 milhões de dólares em 2025 e está a acelerar medidas como o "sourcing alternativo" e a otimização da cadeia de abastecimento. O seu CEO, Brendan Foley, sublinhou que o modelo global de fabrico e as capacidades de 'sourcing' são "vantagens competitivas que nos permitem mitigar os custos das tarifas". De forma semelhante, a Schneider Electric respondeu ao impacto das tarifas impostas pela administração Trump com o "reforço da sua cadeia de fornecimento" e anunciou planos para investir mais de 700 milhões de dólares nos EUA até 2027.
Estes exemplos demonstram uma tendência clara: as empresas estão a internalizar os riscos tarifários e a procurar maior agilidade e flexibilidade nas suas cadeias de abastecimento para preservar a rentabilidade.














