Esta decisão visa equilibrar a proteção da indústria nacional com a mitigação dos custos de produção.
A medida central prolonga a vigência de um reembolso especial sobre as tarifas de peças automóveis de 2027 para 2030, uma ação descrita pela administração como um esforço para "reforçar a competitividade e expandir a produção doméstica". Este alívio corresponde a um reembolso de 3,75% sobre o preço de venda de cada veículo produzido nos Estados Unidos, calculado com base na aplicação da taxa de importação de 25% sobre peças que, em média, constituem 15% do custo de produção de um automóvel. Simultaneamente, o decreto presidencial introduz novas barreiras comerciais, com a aplicação de uma tarifa de 25% sobre camiões de média e pesada dimensão e de 10% sobre autocarros importados.
Segundo a Casa Branca, esta abordagem reflete "os esforços da administração para utilizar as tarifas como instrumento de incentivo à produção americana".
As novas medidas, no entanto, não se aplicam às importações provenientes do México e do Canadá, ao abrigo do acordo comercial USMCA.
O anúncio surge num momento delicado para a indústria, com o preço médio de um automóvel novo a atingir um valor recorde de 50.080 dólares em setembro, um aumento de 3,6% face ao ano anterior. A política procura, assim, aliviar a pressão sobre os fabricantes para manter a produção em território norte-americano, num cenário de custos crescentes.














