A perceção negativa persiste devido à incerteza e ao aumento da concorrência de importações desviadas para o mercado europeu.
O inquérito, conduzido junto de 71 empresas não financeiras, mostrou uma reação "mista" ao acordo comercial.
Embora alguns o considerassem um "compromisso razoável", muitos inquiridos sublinharam que "a incerteza persistia", dado que os detalhes permaneciam por esclarecer e ainda faltavam acordos com outras grandes economias.
O impacto global na atividade económica da zona euro foi avaliado como negativo, não apenas devido à redução das exportações diretas para os EUA, mas também por causa do "aumento da concorrência das importações".
As empresas sentem que o mercado da UE é o mais exposto ao redirecionamento dos fluxos comerciais provocado pelas tarifas americanas a outros países. A maioria das empresas do setor transformador indicou que as tarifas estavam a afetar negativamente os preços ao produtor na zona euro.
As empresas exportadoras afirmaram que, embora a maior parte dos custos tarifários tenha sido repercutida nos clientes americanos, uma "parcela significativa foi absorvida pelas margens de lucro".
Este inquérito oferece uma visão crucial da perspetiva empresarial, demonstrando que os acordos formais não se traduzem imediatamente em confiança e que os efeitos secundários das tarifas, como o desvio de comércio, constituem uma preocupação central para a indústria europeia.













