A reunião sublinhou a necessidade de uma resposta europeia organizada para garantir a competitividade da indústria nacional. Durante um encontro em Lisboa, na sede da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), dirigentes de setores como o farmacêutico, metalúrgico, têxtil e químico alertaram para a "dificuldade acrescida" que as tarifas impostas pelos Estados Unidos representam para as suas atividades. Armindo Monteiro, presidente da CIP, destacou que este foi "um ponto incontornável" da reunião, inserido num contexto mais vasto de perda de competitividade.
Os empresários argumentaram que, para além das barreiras comerciais, enfrentam concorrência desleal de blocos como a China, que não estão sujeitos às mesmas regras laborais, ambientais e fiscais.
Segundo Monteiro, Stéphane Séjourné reconheceu que estas preocupações são partilhadas por outros países da UE e que é necessária "uma solução organizada".
Os representantes da indústria portuguesa reafirmaram a "necessidade imperiosa de, para além de terem o diagnóstico e o conhecimento, se fazer alguma coisa imediatamente". Este evento constitui um esforço direto de lóbi por parte da indústria portuguesa para influenciar a política da UE, demonstrando como as políticas tarifárias globais têm repercussões diretas no tecido empresarial nacional e exigem uma resposta coordenada a nível europeu.














