Estes fatores combinados representaram um encargo de vários milhares de milhões de euros para o construtor automóvel alemão. Nos primeiros nove meses do ano, o resultado operacional do grupo caiu 57,8%, para 5,4 mil milhões de euros, resultando numa margem de apenas 2,3%. Arno Antlitz, diretor financeiro do grupo, explicou que a quebra se deveu a "custos adicionais de 7.500 milhões de euros devido ao aumento das tarifas dos EUA e à mudança de estratégia do fabricante de carros desportivos Porsche".
Sem estes encargos, a rentabilidade operacional seria de 5,4%, um valor considerado "respeitável no atual ambiente económico".
O impacto anual das tarifas comerciais foi estimado em cerca de cinco mil milhões de euros.
A divisão Audi AG, que inclui marcas como Audi e Porsche, também foi severamente afetada.
O diretor financeiro da Audi, Jürgen Rittersberger, afirmou que as tarifas americanas custaram à marca "aproximadamente 850 milhões de euros" até à data, com uma previsão de encargos anuais de 1,3 mil milhões de euros. A rentabilidade da Porsche foi particularmente penalizada, com a margem operacional a cair de 14,1% para apenas 0,2%, refletindo os custos de manutenção dos modelos com motor de combustão e outros ajustes estratégicos.














