A indústria metalúrgica portuguesa já manifestou preocupação com o potencial impacto negativo na competitividade do setor.
A decisão foi justificada por Stéphane Séjourné, vice-presidente da Comissão Europeia, como uma forma de "salvar as siderúrgicas e os empregos europeus", destacando que, em 2024, foram eliminados 18.000 postos de trabalho diretos no setor.
Para o responsável, esta é "a nova cláusula de salvaguarda do aço.
Esta é a reindustrialização da Europa".
Além do aumento das taxas alfandegárias, a Comissão Europeia reduziu o volume de importações isentas de tarifas em 47% face aos contingentes de 2024, para 18,3 toneladas métricas anuais. Em resposta, a Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal (AIMMAP), através do seu vice-presidente Rafael Campos Pereira, alertou para o "impacto negativo sobre a indústria metalúrgica e metalomecânica portuguesa e europeia".
Numa reunião com Séjourné, Pereira enfatizou que as medidas "vão seguramente penalizar muito as exportações e comprometer o investimento, o emprego, a inovação e a criação de riqueza numa das mais relevantes indústrias europeias".














